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Editados por HARLEQUIN IBÉRICA, S.A.

© 2009 Maureen Child. Todos os direitos reservados.
DE NOVO JUNTO DE TI, N.º 987 - Março 2011
Título original: Claiming King’s Baby
Publicado originalmente por Silhouette® Books.
Publicado em portugués em 2011

Todos os direitos, incluindo os de reprodução total ou parcial, são reservados. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Enterprises II BV.
Todas as personagens deste livro são fictícias. Qualquer semelhança com alguma pessoa, viva ou morta, é pura coincidência.
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I.S.B.N.: 978-84-671-9570-5
Editor responsável: Luis Pugni

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De novo junto de ti

MAUREEN CHILD

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Capítulo Um

Justice King abriu a porta e encontrou-se lado a lado com o seu passado.

Ali estava ela, olhando-o com aqueles olhos azuis-claros que com tanto afinco tentara esquecer. O vento brincava com o seu longo cabelo ruivo e a sua boca desenhava um meio sorriso.

– Olá, Justice, há quanto tempo... – cumprimentou-o.

«Exactamente oito meses e vinte e cinco dias», pensou ele. Justice olhou de ponta a ponta aquela mulher alta, de queixo desafiante e nariz sardento.

Não tinha mudado nada.

Justice reparou que tinha a respiração entrecortada e soube que estava nervosa.

Isso era o que merecia por se ter ido embora.

Olhou-a nos olhos.

– O que fazes aqui, Maggie?

– Não me vais convidar para entrar?

– Não.

Não queria tê-la por perto.

– Que forma é esta de tratares a tua esposa? – perguntou-lhe Maggie entrando.

A sua esposa.

Automaticamente, Justice deu por si a tocar com o polegar esquerdo no anelar da mesma mão, mas não encontrou a aliança, pois deixara de usá-la no mesmo dia em que Maggie saíra de casa.

As lembranças apoderaram-se da sua mente e Justice fechou os olhos para afugentá-las, mas não lhe foi possível. Não havia nada capaz de parar aquelas imagens... Maggie despida na cama ofegando de prazer; Maggie a gritar-lhe e a chorar; Maggie a partir sem olhar para trás.

Depois daquilo, ele tinha fechado a porta de sua casa e, com ela, o seu coração.

Nada tinha mudado.

Continuavam a ser os mesmos que eram quando se casaram e separaram. Portanto Justice fechou a porta e virou-se para Maggie.

A luz invernal penetrava pela janela do vestíbulo e reflectia-se no espelho da entrada. Sobre a mesa estava o vaso cor de azul-cobalto que não albergava flores no seu interior desde que Maggie partira.

De repente, o silêncio da casa abateu-se sobre eles.

Os segundos passaram e Justice limitou-se a esperar. Sabia que Maggie lidava terrivelmente com o silêncio e perguntou-se quanto tempo ia demorar a falar porque, de facto, era uma mulher muito conversadora.

Quantas saudades sentira disso!

Havia meio metro entre eles e, mesmo assim, Justice sentia a atracção. Morria por tomá-la entre os braços e saciar a sua sede, mas conseguiu con-trolar-se.

– Onde está a senhora Carey? – perguntou-lhe Maggie de repente.

– De férias – respondeu Justice.

Oxalá não tivesse sido assim, mas era verdade que a senhora Carey estava na Jamaica.

– Que sorte – comentou Maggie. – Ficas contente por me veres? – acrescentou, inclinando a cabeça.

Mais do que contente, Justice estava perplexo. Ao abandoná-lo, Maggie jurara que jamais voltaria a vê-la e assim fora... sem contar a quantidade de vezes que tinha aparecido nos seus sonhos para o atormentar.

– Porque vieste, Maggie? O que fazes aqui?

– Boa pergunta – respondeu dirigindo-se à sala.

Uma vez ali, olhou em redor. Ali continuavam as duas paredes cobertas de livros, a enorme lareira de pedra, os comodíssimos cadeirões e os estupendos sofás que ela tinha comprado e que tinha disposto para criar uma zona de estar e, naturalmente, as janelas das quais se avistavam as árvores centenárias e os intermináveis hectares do rancho.

– Não mudaste nada – comentou.

– Não tenho tido tempo – mentiu Justice.

– Pois – respondeu Maggie virando-se para ele com fúria nos olhos.

Justice sentiu que o desejo se apoderava dele com a força de um raio. Sucedia-lhe sempre o mesmo quando Maggie se zangava. Sempre foram como azeite e água, sempre independentes e paralelos. Nunca se tinham misturado realmente, nunca tinham formado um todo e, talvez, a isso se devesse parte da atracção que havia entre eles.

Maggie não era mulher de mudar por causa de um homem. Era como era. «É pegar ou largar». Ele sempre tinha escolhido pegar e sabia que, se Maggie se aproximasse mais um pouco, voltaria a pegar.

– Olha, não vim cá para discutir – disse-lhe irritada.

– Vieste para quê então?

– Para te trazer isto.

Dito aquilo, Maggie introduziu a mão na enorme mala de pele preta, tirou um envelope creme e entregou-lho.

– Que é isto? – perguntou-lhe Justice aceitando-o.

– Os papéis do divórcio – respondeu Maggie cruzando os braços. – Não assinaste a cópia que os meus advogados te enviaram, portanto não tive outro remédio senão trazer-ta pessoalmente. Calculo que te seja mais difícil ignorar-me se estiver de pé à tua frente, não é?

Justice deixou cair o envelope em cima do ca deirão que estava mais perto, enfiou as mãos nos bolsos das calças de ganga e ficou a olhar para a esposa.

– Não te ignorei.

– Pois – respondeu Maggie em tom arreliado. – Então, o que é que tens andado a fazer? A brincar? A fazer tudo o que estava ao teu alcance para me aborreceres?

Justice não pôde evitar sorrir.

– Se foi assim, parece que consegui.

– Claro que conseguiste – respondeu Maggie aproximando-se dele.

No entanto, parou antes de se aproximar demais, como se soubesse que, se passasse de certa distância, a atracção que havia entre eles explodiria e aquilo transformar-se-ia num inferno que nenhum dos dois poderia controlar.

Justice sempre soubera que era esperta.

– Há meses que disseste que o nosso casamento tinha acabado, portanto faz o favor de assinar os papéis.

– A que vem tanta pressa? Por acaso já estás com outro?

Maggie olhou-o, indignada, como se a tivesse esbofeteado.

– Isso não é assunto teu. Limita-te a assinar os papéis do divórcio. Deixaste a tua postura bem clara há uns meses, portanto sê consequente.

– Eu não te disse para te ires embora – protestou Justice.

– Não, mas eu fui por tua culpa.

– Lembro-te que foste tu que fizeste as malas, Maggie.

– Porque não me deste outra opção – respondeu ela com um fio de voz. – Por favor, acabemos com isto o mais rápido possível – acrescentou.

– Achas que assinando estes papéis tudo terá acabado? – respondeu Justice aproximando-se e colocando-lhe as mãos nos ombros antes de Maggie ter tempo de se distanciar. Que saudades!

– Lembro-te que acabaste a nossa relação há muito tempo – respondeu Maggie.

– Foste tu que decidiste ir-te embora.

– E tu deixaste-me ir – acusou Maggie olhando-o nos olhos.

– E o que querias que fizesse? Atar-te a uma cadeira?

Maggie riu com frialdade.

– Não, tu jamais farias uma coisa assim, pois não, Justice? Tu jamais tentarias convencer-me a ficar. Tu jamais irias buscar-me.

Aquelas palavras feriram-no, mas não disse nada. A verdade era que não, não tinha ido buscá-la. O orgulho tinha-o impedido. Que podia fazer? Suplicar-lhe para que ficasse? Depois de lhe ter deixado claro que, por si, o seu casamento tinha acabado? Não, preferira deixá-la partir.

Maggie afastou o cabelo do rosto.

– Bom, cá estamos nós outra vez, a culpar-nos mutuamente, eu a gritar e tu imperturbável, com essa cara de estátua que fazes, sem abrires a boca.

– Eu não faço cara de estátua – defendeu-se Justice.

– Não? Olha-te ao espelho – respondeu Maggie rindo-se e tentando afastar-se.

Mas Justice não lho permitiu. Maggie deitou a cabeça para trás e olhou-o nos olhos, e Justice não pôde evitar olhar aqueles lábios que tanto desejava beijar.

– Sempre que discutíamos, eu era a única que gritava. Eram discussões unilaterais. Tu nunca dizias nada.

– Dizes isso como se gritar fosse algo bom.

– Se tu também tivesses gritado, pelo menos eu teria sabido que te importava o suficiente para te dares ao trabalho de discutir!

– Pois claro que me importavas – asseverou Justice. – Sabia-lo perfeitamente, mas mesmo assim, partiste.

– Porque querias que tudo se fizesse como te dava na real gana. O casamento é coisa de dois, não de um que ordena e outro que obedece – explicou Maggie. – Larga-me, Justice. Não vim cá para isto.

– Nem mesmo tu acreditas nisso – argumentou Justice baixando a voz. – Podias ter mandado o teu advogado, mas preferiste vir tu porque... querias ver-me.

– Efectivamente. Queria ver-te em pessoa para te pedir para assinares os papéis do divórcio.

– A sério? – insistiu Justice inclinando-se sobre ela e aspirando o seu aroma. – Só vieste por causa disso, Maggie? Por causa dos papéis?

– Sim – respondeu Maggie fechando os olhos e colocando-lhe as mãos no peito. – Quero que tudo isto termine, Justice. Se já não há nada entre nós, necessito do divórcio.

Ao notar as suas mãos no peito, Justice sentiu que o desejo corria pelas suas veias e deixou-o correr sem impedimentos.

Sempre tinha sido assim entre eles. Química, pura química. Combustão. Bastava tocarem-se para que os seus corpos se ateassem.

Aquilo não tinha mudado.

– Entre tu e eu haverá sempre qualquer coisa, Maggie – disse-lhe vendo como corava. – Para sempre.

– Isso era o que eu achava antes – respondeu ela abrindo os olhos e negando com a cabeça, – mas a nossa relação deve terminar, Justice. Se voltar, íamos magoar-nos mais.

Sem dúvida. Justice não podia dar-lhe o que Maggie mais ansiava na vida, portanto deveria deixá-la partir. Para seu bem. Mas tinha voltado, estava entre os seus braços e tinha passado uns meses muito duros sem ela.

Tinha tentado esquecê-la recorrendo a outras mulheres, mas sem resultado. Jamais desejara nenhuma outra mulher como a desejava a ela.

Justice sentia a excitação por todo o corpo, os músculos tensos e rígidos. O passado era indiferente. O futuro não existia. Porém, o presente estava diante dele e queimava-o com intensidade.

– Se realmente já terminámos, Maggie, o único que nos resta é o aqui e agora – disse-lhe roçan do-lhe os lábios com a ponta da língua. – Se te fores agora embora, eu morro.

Sabia que Maggie sentia o mesmo que ele.

Ela abraçou-o, passou-lhe os braços ao redor do pescoço e acariciou-lhe o cabelo.

– Meu Deus, que saudades! – admitiu beijando-o. – Seu canalha, ainda te amo.

– Partiste-me o coração quando te foste embora, Maggie – confessou Justice olhando-a nos olhos e apercebendo-se que os de Maggie estavam carregados de paixão, – mas agora voltaste e não penso permitir que te vás embora imediatamente – acrescentou beijando-a.

Ao fazê-lo, sentiu-se vivo de novo e apercebeu-se que durante os últimos meses tinha sido como um morto vivo, tinha-se limitado a respirar, comer e trabalhar, mas sentindo-se completamente vazio. Entregara-se à rotina do rancho para não ter tempo para pensar, para não se perguntar que estaria Maggie a fazer e onde estaria.

Há tantos meses que não estava com ela que o seu próprio desejo o surpreendeu. Justice acariciou-lhe as costas e chegou até às suas nádegas, agarrou-as com força e apertou-a contra ele para que Maggie sentisse a prova da sua necessidade.

Maggie gemeu de prazer e apertou-se contra ele, momento que Justice aproveitou para deslizar a boca pelo seu pescoço. O seu cheiro invadiu-o; o seu calor envolveu-o e já só conseguiu pensar em capturar aquilo de que tantas saudades sentira durante tanto tempo.

Mordiscou-lhe o decote e sentiu como Maggie estremecia de prazer e inclinava a cabeça para permitir-lhe melhor acesso. Sempre tinha gostado de ser beijada no pescoço. Justice deslizou uma mão pela sua zona genital e notou, apesar do tecido das calças, o calor que a sua púbis propagava.

– Justice...

– Maggie, se me disseres para parar...

– Que farias?

– Pararia – suspirou ele deixando cair a testa sobre a da sua mulher.

Maggie tomou-lhe o rosto entre as mãos. Era verdade que não tinha ido até ali à procura de sexo, embora, para ser completamente sincera consigo, estava mortinha para que Justice a abraçasse de novo e voltassem a fazer amor. Tinha tido imensas saudades dele; a ideia de perdê-lo para sempre era uma dor que lhe partia o coração. Por isso, voltar a sentir as suas mãos e os seus lábios fora uma bênção dos céus.

Quando partira, quando abandonara o lar conjugal, tinha rezado para que Justice fosse atrás dela e tudo se remediasse. Ao ver que não era assim, tinha sofrido muito, mas tinha tentado seguir em frente com a sua vida, tinha procurado outro trabalho, tinha alugado um apartamento e tinha feito amigos novos.

Ainda assim, faltava-lhe algo.

Sabia perfeitamente que uma parte muito importante dela tinha ficado no rancho.

Com ele.

Maggie olhou-se naqueles olhos azuis-escuros que a tinham cativado desde o princípio.

– Não pares, Justice. Não pares, por favor.

Justice voltou a beijá-la, introduziu a língua na sua boca e apoderou-se dela com gozo. A paixão era tão forte que Maggie sentiu uma enchente de energia.

Sentiu um calor imenso da cabeça aos pés. Era como estar em chamas porque lhe queimava a pele, lhe fervia o sangue enquanto a boca de Justice não parava de beijá-la, os seus dedos lhe desciam o fecho das calças e uma das suas mãos deslizava as suas cuecas para baixo, até àquele lugar do seu corpo que o esperava com ânsia.

Maggie estremeceu enquanto Justice a acariciava de maneira íntima, afastou as pernas e deixou que as calças caíssem ao chão. Era-lhe exactamente indiferente tudo, o único que queria era sentir as suas carícias. Quando Justice introduziu primeiro um dedo, depois dois no interior do seu corpo, esteve a ponto de desatar a chorar.

O que fez foi inalar profundamente e reclinar a cabeça para trás para, em seguida, começar a mover as ancas à procura do orgasmo que somente ele sabia dar-lhe.

Maggie sentiu a sua respiração entrecortada enquanto Justice continuava a acariciá-la. Sentia a musculatura de todo o corpo cada vez mais tensa.

– Vá lá, Maggie. Quero ver-te – murmurou Justice.

Mesmo que tivesse querido privá-lo desse prazer, não teria conseguido, portanto Maggie aferrou-se aos seus ombros com força, sentiu que a cabeça lhe começava às voltas e que o corpo a queimava cada vez mais à medida que se ia aproximando do orgasmo.

Jamais tinha sentido nada parecido com outros homens antes de conhecer Justice e, depois dele, não tinha tido interesse em procurar outro.

Justice era único para ela.

Tinha-o sabido com certeza assim que o conheceu há três anos, tinha-lhe bastado um olhar da outra ponta de uma pista de dança de uma festa benéfica para sabê-lo.

Tinha sido como se o mundo tivesse parado.

Exactamente igual àquele momento.

Não havia nada no mundo, só Justice e as suas mãos, as suas carícias e o seu cheiro.

– Justice... necessito...

– Eu sei, miúda. Sei perfeitamente do que necessitas e vou-to dar – respondeu Justice introduzindo os dedos um pouco mais fundo e acariciando-a até que Maggie gritou de prazer.

O único que pôde fazer foi gritar e agarrar-se a ele até que o seu corpo começou a tremer e a incrível tensão muscular que tinha ido acumulando começou a desfazer-se perante aquele prazer tão profundo e tão forte. Então, gritou o seu nome várias vezes, enquanto as ondas de sensações percorriam o seu corpo e a deixavam descontrolada e sem respiração.

Maggie apercebeu-se de repente que Justice estava a olhar para ela e sorria. Estava de pé na sala, com as cuecas para baixo, a tremer de prazer. Tal-vez devesse ter-se sentido envergonhada porque poderia ter entrado alguém, mas o que sentia era uma tremenda vontade de prosseguir. Justice tinha umas mãos maravilhosas, mas o que Maggie queria naquele momento era sentir a sua erecção no interior do seu corpo.

– Isto foi... – disse engolindo em seco.

– ... só o princípio – concluiu Justice.

Capítulo Dois

Maggie gostou daquilo.

Mas... olhou em seu redor e voltou a olhar para Justice.

– A senhora Carey não está, mas...

– Não há aqui ninguém – apressou-se a assegurar-lhe Justice. – Ninguém nos vai interromper.

Maggie suspirou aliviada. Não queria interrupções. Justice tinha razão numa coisa: o passado já não existia e o futuro ainda não tinha chegado, portanto o único dia que tinha era aquele, aquele minuto, aquele pequeno lapso de tempo.

E estava decidida a aproveitá-lo.

Portanto afagou o cabelo de Justice. Usava-o um pouco comprido, como era seu costume. Maggie adorava que os caracóis da nuca lhe sobressaíssem por cima do colarinho da camisa. Já não se devia barbear há uns dias e estava realmente sexy.

Morria por que lhe acariciasse os peitos. Como se lhe tivesse lido o pensamento, Justice afastou-se ligeiramente e começou-lhe a desabotoar os botões da delicada blusa de seda cor-de-rosa. A peça não demorou a cair ao chão, momento que Maggie aproveitou para se desfazer das calças e das botas e para tirar as cuecas.

Justice desapertou-lhe o sutiã e atirou-o ao chão, deixando-lhe os peitos a descoberto e apode-rando-se deles num piscar de olhos. A seguir, concentrou-se em acariciar-lhe os mamilos com as pontas dos polegares até que Maggie começou a arquejar de prazer e sentiu que o desejo corria de novo pelo seu corpo todo. Era como se não acabasse de ter um orgasmo. Estava a tremer de novo. Sentia um fogo ardente entre as pernas.

– És muito bonita – murmurou Justice olhando-a nos olhos enquanto lhe acariciava os peitos. – Muito bonita.

– Preciso de ti, Justice. Agora. Por favor. Agora.

Justice sorriu de forma malandra, levantou-a e conduziu-a a um sofá. Maggie ficou a olhar para ele enquanto ele tirava a camisa. Estava-lhe a crescer água na boca. Literalmente. Justice tinha a pele bronzeada e o corpo forte e musculado. Quantas noites tinha passado abraçada àquele tronco!

Maggie inclinou-se para trás, descansou a cabeça numa almofada e abriu os braços para o receber.

– Estás à espera de quê, cowboy?

Justice apertou os dentes e continuou a despir-se a toda a velocidade. Mesmo assim, Maggie achou que estava a demorar uma eternidade. Não podia mais. Estava muito excitada e húmida e queria que ele a penetrasse o mais rápido possível, pois temia voltar a explodir sem demora.

Justice avançou para ela enquanto Maggie se fixava na sua erecção, grande, comprida e dura. Quan do Justice se deitou sobre ela, aguentou o fôlego e esperou.

– Tive muitas saudades tuas, linda – disse-lhe Justice apoiando-se nas mãos e beijando-a.

– Oh, Justice, eu também tive muitas saudades tuas – respondeu Maggie elevando as ancas e dando-lhe as boas-vindas.

Justice introduziu-se no seu corpo e Maggie gemeu encantada ao sentir a sua erecção, levantou as pernas e pôs-lhas à volta da cintura.

Apesar de o ter todo dentro dela, não lhe parecia suficiente. Maggie gemia e revolvia-se debaixo dele enquanto Justice a penetrava uma e outra vez fazendo com que as chamas iniciais se transformassem num grande incêndio.

Tinha estado tanto tempo sem se deitar com ele que Maggie não queria nada suave nem romântico, mas sim um encontro rápido e apaixonado, frenético. Queria confirmar se Justice sentia a mesma necessidade que ela, queria sentir a força da sua paixão.

– Mais depressa, Justice, quero mais depressa – murmurou.

– Estou-me a controlar, Maggie. Temos muito tempo e não te quero magoar.

Maggie tomou-lhe o rosto entre as mãos e sorriu.