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HarperCollins 200 anos. Desde 1817.

 

Editado por Harlequin Ibérica.

Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

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28001 Madrid

 

© 2009 Maya Banks

© 2017 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Leva-me ao paraíso, n.º 963 - maio 2017

Título original: The Tycoon’s Rebel Bride

Publicado originalmente por Silhouette® Books.

 

Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

® Harlequin, Harlequin Desejo e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

 

I.S.B.N.: 978-84-687-9862-2

 

Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

Sumário

 

Página de título

Créditos

Sumário

Capítulo Um

Capítulo Dois

Capítulo Três

Capítulo Quatro

Capítulo Cinco

Capítulo Seis

Capítulo Sete

Capítulo Oito

Capítulo Nove

Capítulo Dez

Capítulo Onze

Capítulo Doze

Capítulo Treze

Capítulo Catorze

Capítulo Quinze

Capítulo Dezasseis

Capítulo Dezassete

Epílogo

Se gostou deste livro…

Capítulo Um

 

Theron Anetakis começou a examinar a montanha de cartas que a sua secretária lhe deixara preparadas, murmurando palavrões enquanto as atirava uma a uma para a direita e para esquerda. De vez em quando, observava alguma delas durante mais de um segundo e deixava-a sobre um monte para revê-las mais tarde. As restantes iam directamente para o caixote do lixo.

O seu trabalho nos escritórios da Anetakis Internacional em Nova Iorque era algo muito recente. Depois de descobrir que um dos empregados estivera a vender segredos da cadeia hoteleira à concorrência, Theron e os seus irmãos tinham decidido fazer uma renovação total dos quadros. A culpada, antiga assistente pessoal de Chrysander, estava na prisão mas, temendo nova traição, Theron levara com ele a sua secretária de Londres, uma mulher já de certa idade, estável e, sobretudo, leal.

Embora, depois do desastre com Roslyn, nenhum dos irmãos Anetakis se atrevesse a confiar nos empregados.

Por isso, tinha que ser ele a gerir uma montanha de cartas, mensagens e e-mails. Dois dias depois de chegar ao escritório, ainda continuava a tentar organizar a sua secretária. Embora a sua assistente já tivesse feito uma primeira limpeza.

Theron parou e ficou a olhar para uma carta dirigida a Chrysander. E, depois de lê-la, sem se preocupar com a diferença horária, marcou o número do seu irmão. Lamentava ter de incomodar também Marley, a mulher de Chrysander, mas aquilo era urgente.

– Espero que seja algo realmente muito importante – resmungou o seu irmão.

Theron não perdeu tempo com saudações.

– Quem raios é Isabella?

– Isabella? Ligas-me a estas horas da noite para perguntares-me por uma mulher?

– Diz-me quem é.

Chrysander não seria infiel à sua esposa. Fosse quem fosse a tal Isabella, devia tê-la conhecido antes de Marley…

– Está aqui uma carta para ti em que te informa que terminou o curso… não achas uma universitária jovem demais para ti?

Chrysander começou a retorquir em grego e Theron teve que afastar o telefone da orelha.

– Sou um homem casado, irmãozinho. Não saio com outras mulheres.

– Então quem é Isabella?

– Isabella Caplan. Devias lembrar-te.

– A pequena Isabella? – exclamou Theron, surpreendido.

Lembrava-se de uma miúda magra com tranças e aparelho nos dentes. A última vez que se tinham visto fora durante o enterro dos seus pais, mas nessa altura estava demasiado consumido pela dor para reparar em alguém. Quantos anos teria agora?, perguntou-se.

Chrysander soltou um risinho.

– Já não é pequena, garanto-te. Acaba de terminar o curso… e é uma rapariga muito inteligente.

– E por que recebes um relatório sobre ela? Pensei que se tratava de uma antiga amante… e a última coisa que quero é que tenhas problemas com a Marley.

– A tua preocupação com a minha esposa é admirável – brincou Chrysander, – mas desnecessária. Embora não me tenha esquecido das nossas obrigações para com a Bella. Mas, ultimamente, só penso na Marley e no nosso filho.

– Que obrigações? E por que não sabia eu nada do tema?

– Os nossos pais foram sócios e amigos durante muito tempo, como sabes. O pai da Bella fez prometer ao papá que se algo lhe acontecesse, nós nos encarregaríamos de cuidar da sua filha.

– Pois, segundo esta carta, chegará a Nova Iorque dentro de dois dias.

– Mas eu não posso deixar a Marley agora…

– Não, eu sei – disse Theron, impaciente. – Não te preocupes, eu encarrego-me de tudo. Tratarei do assunto como outro dos problemas que herdei com os escritórios de Nova Iorque.

– A Bella não será nenhum problema, é uma rapariga encantadora. A única coisa que tens que fazer é ajudá-la a instalar-se na cidade. Só receberá a sua herança quando fizer vinte e cinco anos ou antes, se casar. E, enquanto isso, a Anetakis Internacional é a administradora oficial dos seus bens. E como agora és o representante da Anetakis em Nova Iorque, serás o seu tutor.

Theron soprou.

– Já sabia que devia ter encarregado Piers do escritório de Nova Iorque.

Chrysander soltou uma gargalhada.

– Não me parece que vás ter qualquer problema. Só terás que assegurar-te que terá tudo o que precisar.

 

 

Isabella Caplan ia a sair do aeroporto quando viu um desconhecido vestido de motorista a agarrar um cartaz com o seu nome.

– Bem-vinda a Nova Iorque, menina Caplan. Eu sou Henry, o seu motorista, e estes senhores são da equipa de segurança da empresa Anetakis.

– Ah, olá – disse ela, surpreendida, ao ver dois homens ao seu lado.

Um deles abriu a porta de uma limusina enquanto o segundo se sentava ao lado de Henry.

Esgotada, Isabella encostou a cabeça no apoio do banco enquanto seguiam para o Imperial Park, o hotel dos irmãos Anetakis, onde Chrysander costumava ter uma suite reservada em nome dela… embora nem costumasse ir muito a Nova Iorque.

Aquela viagem fora planeada como uma simples paragem antes de ir para a Europa, mas tudo mudara quando recebeu um e-mail de Theron Anetakis dizendo que agora era ele quem se encarregava dos seus assuntos e que se encontrariam em Nova Iorque para preparar a viagem.

Ele ainda não sabia, mas a viagem à Europa era coisa do passado. Porque Isabella pensava ficar em Nova Iorque… indefinidamente.

A limusina parou à frente do hotel e um dos seguranças escoltou-a directamente até aos elevadores.

Dez minutos depois, as suas malas chegavam ao quarto juntamente com um ramo de flores e uma cesta de fruta.

– Tenho uma mensagem para si da parte do senhor Anetakis – disse-lhe o paquete.

– Qual deles?

O jovem olhou para ela, surpreendido.

– Theron.

Sorrindo, Isabella agradeceu-lhe e fechou a porta, passando os dedos pelo nome, escrito à mão. Tê-lo-ia escrito ele mesmo?, perguntou-se, levando o envelope ao nariz. Ali estava, o seu aroma. Recordava-o como se o tivesse visto no dia anterior. Como era evidente, Theron continuava a usar a mesma água-de-colónia.

Dentro do envelope havia uma mensagem manuscrita em que lhe pedia que fosse ao seu escritório na manhã seguinte.

Bella sorriu. Continuava tão arrogante como sempre, dando-lhe ordens como se ainda fosse uma miúda. Já Chrysander, porém, teria passado pela sua suite para cumprimentá-la.

Embora não se importasse nada de ir ao escritório de Theron porque, de qualquer modo, ia dar-lhe uma grande surpresa. Desejara ir à Europa porque ele estaria lá, no escritório de Londres. Chrysander vivia com a sua esposa numa ilha grega, e, por isso, era Theron quem tinha de cuidar dela agora.

Por fim.

Viagem à Europa cancelada, a sedução de Theron Anetakis acabava de começar.

Isabella deixou-se cair no sofá, pondo os pés nus sobre a mesinha de café para admirar as unhas pintadas de vermelho paixão e a delicada pulseirinha que usava no tornozelo.

Theron tornara-se ainda mais bonito com a passagem dos anos. A atracção da juventude fora substituída por uma vibrante masculinidade. Enquanto ela esperava tornar-se adulta para seduzi-lo, ele tornara-se mais desejável. Mais irresistível. E Bella estava mais apaixonada do que nunca.

Não seria fácil e, decerto, Theron não cairia nos seus braços de imediato. Os irmãos Anetakis eram impiedosos nos negócios, mas eram também pessoas leais para quem a honra era tudo.

Nesse momento, o telefone tocou e Bella suspirou, irritada.

– Estou sim?

Do outro lado da linha houve um silêncio.

– Menina Caplan… Isabella.

Ao reconhecer a suave pronúncia britânica, Bella sentiu um arrepio na espinha. Não era Chrysander e, como Piers estava fora do país, não podia ser outro senão Theron.

– Sim, sou eu.

– Sou Theron Anetakis. Estava a ligar para ver se precisavas de algo.

– Não, está tudo bem, obrigada.

– Gostas da suite?

– Sim, claro. É muito amável da tua parte que a tenhas reservado para mim.

– Não a reservei, é a minha suite particular.

Bella olhou em volta com um renovado interesse. Saber que estava alojada num lugar em que Theron tinha estado era emocionante.

– E onde dormes agora?

– Estamos a fazer reformas no hotel e a única suite disponível era a minha, por isso instalei-me temporariamente na penthouse de Chrysander.

– Não era preciso mudares-te por minha causa…

– Não te preocupes. Quero que te sintas à vontade antes da tua viagem à Europa.

Isabella não lhe disse que não haveria viagem à Europa. Não fazia sentido perturbá-lo antes de falarem cara a cara. Haveria tempo suficiente para informá-lo sobre a sua mudança de planos.

– Recebi a mensagem em que me pedes que vá ao teu escritório.

– Espero não ter parecido muito autoritário, Isabella.

– Por favor, chama-me Bella. Sei que passaram alguns anos, mas eu lembro-me muito bem de ti.

Do outro lado da linha fez-se silêncio.

– Eu também me lembro de ti, Isabella.

– Bella, por favor.

– Bella, de acordo. De que estávamos a falar? Perdi o fio à conversa.

Embora se mostrasse amável, era evidente que queria livrar-se dela o mais depressa possível. Se ele soubesse…

– Estávamos a falar da mensagem em que me ordenas que vá amanhã ao teu escritório.

– Era um pedido, Bella, não uma ordem.

– Às onze da manhã parece-te bem?

– Sim, claro – disse ele. – Pede o jantar ao serviço de quartos. Nós encarregar-nos-emos de todas as despesas.

Não esperava menos que isso. Os irmãos Anetakis levavam muito a sério as suas obrigações.

– Então, vemo-nos amanhã.

Quando se despediu de Theron, um sorriso surgiu nos seus lábios. Sim, no dia seguinte pensava ir vê-lo. Obviamente.

Capítulo Dois

 

Theron recostou-se na poltrona, observando o céu de Nova Iorque pela janela do seu escritório. Passara horas ocupado com reuniões e telefonemas e, por fim, tinha um momento para respirar… mas quando olhou para o seu relógio, verificou que eram quase onze. Isabella Caplan chegaria dentro de alguns minutos.

Estava em Nova Iorque, mas partiria para a Europa dentro de poucos dias… ao passo que Alannis chegaria da Grécia dentro de uma semana. Felizmente, Isabella não seria um problema. Providenciaria para que tivesse tudo o que precisasse, pediria a alguém da Anetakis Internacional que fosse buscá-la ao aeroporto de Londres e a equipa de segurança cuidaria dela durante a sua estada em Nova Iorque.

Alannis, por outro lado…

Theron sorriu. Entre ele e Alannis existia o que podia considerar-se uma boa amizade. Talvez um entendimento fosse o termo mais adequado, embora ele estivesse aberto a tudo.

Agora que geria o escritório de Nova Iorque, o mais sensato seria que assentasse e Alannis era a mulher perfeita para isso. O seu pai era armador, um velho amigo da família Anetakis, portanto era lógico que namorassem.

Ela poderia dar-lhe amizade e filhos. Ele poderia dar-lhe segurança e protecção.

Sim, era hora de assentar. O mais provável seria ficar a residir permanentemente em Nova Iorque, já que Marley não pretendia sair da ilha onde vivia com o irmão dele. E, se ia instalar-se definitivamente em Nova Iorque, o melhor seria encontrar uma esposa e formar uma família.

Os seus pensamentos foram interrompidos por uma batidinha na porta.

– A menina Caplan está aqui, senhor Anetakis – anunciou Madeline, a sua secretária.

– Diz-lhe que entre.

Enquanto esperava, Theron esticou-se na poltrona, tamborilando distraidamente com os dedos na secretária. Tentava recordá-la, mas só via a imagem de uma miúda com tranças e aparelho nos dentes. Nem sequer sabia que idade tinha agora, só que tinha terminado os seus estudos, portanto devia ter aproximadamente vinte e dois ou vinte e três anos.

Mas quando a porta se abriu e Isabella Caplan entrou no seu escritório, ficou sem ar.

À sua frente, havia uma mulher incrivelmente bonita, tanto que Theron se sentiu como se uma mão invisível estivesse a apertar-lhe a garganta. E, durante uns segundos, a única coisa que conseguiu fazer foi olhá-la, boquiaberto, como um adolescente.

Vestia uns jeans justos e de corte ajustado à anca. A t-shirt, se é que se podia chamar t-shirt àquilo, abraçava as suas generosas curvas, deixando o seu umbigo a nu.

Theron ficou a olhar para um brilho prateado… usava um piercing no umbigo?

Tinha o cabelo comprido, castanho-escuro, e umas pestanas longuíssimas rodeando uns brilhantes olhos verdes. Quando sorriu, Theron viu uns dentes muito brancos e uns lábios suculentos.

Era uma mulher linda. E pensar que ele recordava uma tímida menina com duas tranças… um homem tinha que estar cego para não reparar naquela rapariga.

– Pode saber-se o que raio tens vestido? – exclamou, sem pensar.

Ela arqueou uma sobrancelha, trocista.

– Acho que se chama roupa.

– O meu irmão Chrysander deixava-te usar essa roupa?

– O Chrysander não tem nada a ver com a forma como me visto – riu-se Bella.

– Mas ele era o teu tutor. Como eu sou agora.

– Não és o meu tutor legal. Estás a cumprir um desejo do meu pai até que eu me case e herde o que me corresponde. Além disso, safei-me perfeitamente bem sem intromissões por parte de Chrysander.

Theron teve que encostar-se à secretária enquanto analisava a jovem.

– Segundo o testamento do teu pai, herdarás o que te corresponde quando cumprires vinte e cinco anos. Não precisas de casar.

– Mas eu penso estar casada antes de fazer os vinte e cinco.

Ele olhou para ela, alarmado. Havia um homem na sua vida e ninguém lhe tinha contado?

– Quem é? Teremos que investigá-lo – disse rapidamente. – Temos que ter cuidado, Isabella. A tua herança atrairá muitos caça-fortunas e…

– Eu também estou muito contente por ver-te – interrompeu-o ela. – A viagem foi agradável e a suite é linda. Já se passou algum tempo desde a última vez em que nos vimos, mas eu lembro-me muito bem de ti.

Aquela recriminação irritou-o porque ela tinha razão. Estava a ser muito grosseiro. Nem sequer a cumprimentara adequadamente.

– Desculpa-me, Isabella – suspirou, inclinando-se para dar-lhe um beijo no rosto. – Fico contente por teres tido uma viagem agradável e que gostes da suite. Queres tomar algo enquanto falamos da tua viagem à Europa?

Ela negou com a cabeça enquanto se aproximava da janela. Vestia umas calças tão justas que Theron quis afastar o olhar… mas então algo lhe chamou a atenção. Pestanejou várias vezes e olhou de novo, pensando estar enganado.

Mas não, não estava; uma tatuagem assomava-se pela cintura das calças.

Uma tatuagem? Era evidente que Chrysander tinha fracassado miseravelmente no seu papel de tutor. Em que sarilhos se teria metido aquela rapariga? Tinha tatuagens, falava em casar-se sem que ninguém soubesse nada de um namorado…

– Tens aqui uma vista maravilhosa.

Theron olhou para a parede, qualquer lugar servia para não reparar na forma como a t-shirt se ajustava aos seus seios. Aquela mulher era uma bomba.

– Já organizaste a tua viagem à Europa ou queres que eu o faça?

Enfiando as mãos nos bolsos das calças, uma tarefa que a Theron parecia impossível sendo tão justas, Isabella encostou-se à parede.

– Não penso ir à Europa.

– Desculpa?

– Decidi não ir à Europa este Verão.

Theron cerrou os lábios. Maldito fosse Chrysander por casar-se e deixá-lo a cuidar de Isabella Caplan.

– E isso tem algo a ver com o teu repentino desejo de casar? Ainda não respondeste à minha pergunta sobre esse suposto namorado.

– Porque ainda não tenho namorado – respondeu ela. – Só disse que penso casar-me antes de fazer vinte e cinco anos. E como ainda me faltam três, não é preciso começares a investigar ninguém.

– Então por que não queres ir à Europa? Esse era o teu plano até há umas semanas, não? Dizias isso na carta que enviaste a Chrysander.

– Não, eu não lhe dizia isso – protestou Isabella. – O homem que Chrysander contratou como meu tutor enquanto eu estava na universidade enviou-lhe uma carta dizendo que eu ia à Europa, mas mudei de opinião.

– E que pensas fazer então?

Bella sorriu de orelha a orelha.

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– Não, não me dispo – respondeu Sadie. – Mas se o fizesse, dar-me-iam melhores gorjetas.

Isabella olhou para ela uns segundos e depois soltou uma gargalhada.

– Talvez devesses dar-me aulas. O Theron teria ficado maravilhado por mim se eu tivesse tirado a roupa.

– Se não se maravilhou, é porque está cego, querida.

Impulsivamente, Isabella abraçou a sua amiga.

– Fico mesmo contente por te ver. Tive saudades tuas. E tenho uma premonição… não sei, é como se fosse mesmo fazer com que Theron se apaixonasse por mim.

Sadie afastou-se um pouco, sorrindo.

– Eu tenho a certeza que se apaixonará loucamente por ti. E se não se apaixonar… és jovem e bonita, Bella, podes escolher qualquer homem que queiras.

– Eu só quero o Theron. Estou há muito tempo apaixonada por ele.

– Bom, então teremos que descobrir a maneira de fazer com que perca a cabeça por ti, não? – sorriu Sadie.