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HarperCollins 200 anos. Desde 1817.

 

Editado por Harlequin Ibérica.

Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Núñez de Balboa, 56

28001 Madrid

 

© 2010 Jules Bennett

© 2017 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Vingança e sedução, n.º 983 - junho 2017

Título original: Seducing the Enemy’s Daughter

Publicado originalmente por Silhouette® Books.

 

Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

® Harlequin, Harlequin Desejo e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

Todos os direitos estão reservados.

 

I.S.B.N.: 978-84-687-9880-6

 

Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

Sumário

 

Página de título

Créditos

Sumário

Capítulo Um

Capítulo Dois

Capítulo Três

Capítulo Quatro

Capítulo Cinco

Capítulo Seis

Capítulo Sete

Capítulo Oito

Capítulo Nove

Capítulo Dez

Capítulo Onze

Capítulo Doze

Capítulo Treze

Capítulo Catorze

Capítulo Quinze

Capítulo Dezasseis

Epílogo

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Capítulo Um

 

– Lamento, senhor, mas a suite Tropical só fica disponível a partir de amanhã.

– É uma pena, uma vez que agora é que estou aqui.

Samantha Donovan inspirou lentamente, aproximou-se do balcão da recepção e forçou o enésimo sorriso do dia. Dirigir um complexo de férias de luxo era demasiado stressante para o seu maxilar.

– Há algum problema? – perguntou.

O alto e lindo desconhecido virou-se para ela.

– O meu quarto não está disponível.

Sam, que estava desde o início do dia a submeter os seus pés à tortura de uns sapatos Jimmy Choo, pousou um braço no balcão de mármore e centrou a sua atenção na jovem recepcionista. – Mikala, qual é o problema com a suite Tropical?

A rapariga havaiana premiu várias teclas; as suas mãos tremiam enquanto se moviam sobre o teclado.

– Parece que a reserva do senhor Stone foi registada no computador com entrada para amanhã.

– Mas, como pode ver, já aqui estou.

Sam não culpava o homem pelo seu aborrecimento; ela própria ficara irritada desde que o seu pai maquinara o ridículo plano de fazer com que ganhasse o seu respeito e um cargo na empresa, colocando em funcionamento o recém-adquirido complexo de férias de Kauai.

– Senhor Stone – disse Sam num tom amável e profissional. – Peço-lhe desculpa pelo mal-entendido. Podemos oferecer-lhe a suite Canto Lua-de-Mel, sem qualquer despesa extra. Sei que está disponível pois acabo de me despedir do casal, que ia caminho ao aeroporto.

Outra faceta do trabalho que o pai se tinha esquecido de mencionar. Uma vez que o complexo estava em contenção de despesas, tinha sido necessário reduzir a equipa. Sam, como directora, às vezes era obrigada a ter uma vertente multifacetada, fazendo de taxista, recepcionista ou empregada num dos três restaurantes; no dia anterior tinha tido de desentupir uma sanita na Suite Areias.

Não era o emprego de luxo que o seu pai lhe tinha descrito. Mas persistiria, por mais difíceis que fossem as tarefas que tivesse de desempenhar.

O complexo, que noutros tempos tinha tido a categoria de cinco estrelas, fora o último imóvel adquirido pelo pai e pelo irmão. Samantha não conhecia os pormenores, mas sabia que as negociações não tinham sido fáceis nem agradáveis. Por isso, precisava de dedicar toda a sua energia para garantir a satisfação dos hóspedes, a equipa bem paga e o ambiente impecável.

Aquela situação não acarretava qualquer problema. Estava certa de que ia consegui-lo.

– O quarto está limpo?

A pergunta do hóspede despertou-a da sua reflexiva autocompaixão.

– Sim, senhor. Mikala, por favor, faz as alterações necessárias no computador. Eu própria me encarrego de acompanhar o senhor Stone à suite.

O indivíduo levava um porta-fatos pendurado ao ombro, por isso Sam estendeu a mão para a mala preta.

Poderia acrescentar a tarefa de «moço de recados» à crescente lista de funções desempenhadas. Pelo menos teria um currículo diverso e impressionante, se o pai decidisse despedi-la.

– Minha senhora – disse o cavalheiro por cima do ombro, – consigo levar a minha própria mala.

– Os hóspedes não carregam a bagagem – respondeu Sam, sem abrandar o passo. Chegou ao elevador e premiu o botão, enquanto tentava não prestar atenção ao aroma a floresta e especiarias do lindo hóspede.

– Que tipo de cavalheiro seria se a deixasse levar-me a mala?

Sam olhou-o de soslaio. Reparou em quão bem lhe ficava o fato executivo azul-escuro e no contraste da pele bronzeada com o tecido escuro.

Questionou-se sobre o motivo de estar só. Custava-lhe acreditar que um homem que espalhava charme e sex appeal não levasse uma loira de peito grande e longas pernas agarrada ao braço. Só ali estava há seis meses, mas tinha visto pouquíssimos solteiros sem acompanhantes.

– Que tipo de hotel estaria a gerir se os hóspedes tivessem de levar a bagagem para o quarto?

– Não vou ganhar esta batalha, pois não? – o homem arqueou uma sobrancelha escura.

Quando chegou o elevador, Sam limitou-se a sorrir-lhe por cima do ombro e entrou no elevador vazio. Noutros tempos os dois elevadores do corredor estariam cheios de famílias sorridentes e casais em lua-de-mel, mas já não era assim. Sam não sabia o que ocorrera. O pai colocara-lhe o complexo nas mãos e ela ia transformá-lo no melhor de Kauai, ou até mesmo do mundo, mesmo que para isso tivesse de se esfalfar.

Da próxima vez que falasse com o pai, porque ele nunca lhe ligava, voltaria a contar-lhe que em Kauai os complexos tradicionais estavam a abrir falência. Para ter sucesso, era necessário oferecer serviços de spa de luxo, ou pacotes de alojamento e pequeno-almoço de alto nível.

Pelo simples facto de a ideia vir dela, tinha dúvidas de que o pai ficasse entusiasmado com aquele novo conceito. Talvez por esse motivo o hotel tivesse tido problemas financeiros previamente: falta de comunicação e de interesse em modernizar as instalações para se tornarem competitivas face a outros complexos.

Se o seu pai não lhe desse ouvidos muito em breve, receava ter de enfrentar o mesmo dilema dos antigos proprietários.

Desde a morte da mulher, Stanley Donovan só conseguia preocupar-se consigo próprio. Samantha tinha sido relegada para o fundo dos seus pensamentos, embora continuasse a ser sua filha, embora ele não envidasse quaisquer esforços para manter a relação.

Sam apoiou a asa da mala na anca e premiu o botão do último piso.

– Fez uma boa viagem?

– Fiz, obrigado, tendo em conta que tenho o meu próprio jacto – olhou para a mala e esboçou um sorriso. – Se é a gerente, porque é que desempenha a tarefa de «moço de recados»?

– Senhor Stone …

– Brady – esclareceu ele de imediato.

– Brady – repetiu ela. Agradou-lhe a força do nome e a forma como aqueles olhos cor de chocolate preto a olharam dos pés à cabeça. – Como sou a gerente, procuro estar disponível onde e quando é necessário. Teria demorado mais a encontrar alguém que tratasse da bagagem do que a fazê-lo eu própria. Além disso, apesar do engano com a sua reserva, quero que saiba que faremos o possível para que a sua estadia aqui no complexo seja agradável.

O elevador parou e as portas abriram-se. Ela fez um gesto para que saísse primeiro.

– Foi um bom discurso – disse ele. – Tem uma voz agradável e profissional. Diria que não é a primeira vez que tem que proferir essas mesmas palavras.

Sam engoliu em seco e inseriu o cartão na ranhura correspondente.

– Senhor Stone …

– Brady, por favor – colocou uma mão em cima da dela, provocando-lhe calafrios pelo corpo.

Ao ouvir o tom grave e sedutor da sua voz, Sam ergueu o olhar e verificou que os seus olhos causavam ainda mais impacto do que a voz e a mão ardente e forte. Os olhos castanho-escuros percorreram o seu rosto, detendo-se no lábio que ela mordia, nervosa.

– Brady – disse, contradizendo-se por permitir, por um segundo que fosse, sentir emoções para as quais não tinha tempo. – Garanto-lhe que não temos qualquer problema em Lani Kaimana.

Ficamos muito lisonjeados por tê-lo como hóspede e asseguro-lhe que a sua estadia aqui será agradável e relaxante.

Ele voltou a percorrer o seu rosto com um olhar sensual e curvou a boca com um trejeito, mas não lhe soltou a mão.

– Tenho a certeza que será agradável, mas duvido que seja relaxante, uma vez que estou aqui para trabalhar.

Sam obrigou-se a recordar as suas obrigações. Libertou a mão e puxou a fria maçaneta da porta. Por muito que desejasse conversar com Dom Encanto, tinha um hotel para salvar da ruína.

– Qual é a tradução exacta de Lani Kaimana? – perguntou ele.

– Diamante Real – respondeu ela. Abriu a porta da espaçosa suite decorada em tons de verde floresta e branco. – Tenho a certeza de que ficará mais confortável aqui. É a suite de lua-de-mel, a única do andar, e não será incomodado. Tem uma cama com dois metros de largura, jacuzzi, bar e acesso à Internet.

Brady cruzou o umbral e olhou em redor, enquanto Sam continuava a olhá-lo. Tinha visto muitos homens que usavam fatos de executivo, mas não se recordava de ter visto nenhum cujo casaco feito à medida lhe assentasse tão bem.

– Isto é assombroso. A vista aqui da varanda é de cortar a respiração – Brady virou-se para ela. – Custa-me a acreditar que este quarto não tenha reservas para o ano inteiro.

Sam entrou na romântica suite e os seus olhos traíram-na detendo-se na enorme cama de dossel que ficava a um canto, em cima de um estrado. Na sua cabeça cintilou a imagem daquele homem sexy e incrivelmente atraente deitado debaixo dos lençóis brancos, despido.

Olhou para Brady os seus olhos brilhavam, risonhos, como se lhe lesse os pensamentos.

– Sim, bom, é aí que pretendemos chegar.

– Porque é que não me conta os seus planos durante o jantar?

Atónita e bajulada, Sam recusou com a cabeça.

– Brady, agradeço o convite, mas não posso jantar consigo.

– É porque não aceita, por regra, jantares com os hóspedes?

– Não, é porque estou muito ocupada – sentenciou ela, pensando que teria de recusar jantar com os hóspedes.

– Demasiado ocupada para comer? – ele inclinou a cabeça. – E se for ao seu escritório?

Era óbvio que não estava habituado a ser rejeitado. Sam estava bastante certa de que nunca tinha ouvido um «não» de uma mulher ao longo de toda a sua vida.

– Obrigada mais uma vez, mas não posso – Sam dirigiu-se à porta com o propósito de se afastar do aroma a especiarias e daquele olhar penetrante antes de se render à tentação. Não conseguiu evitar questionar-se sobre quantas mulheres se perdiam perante esses olhos tão sedutores. – Se precisar de alguma coisa, não hesite em pedi-lo.

– Realmente, há uma coisa.

– O quê? – perguntou ela, virando a cabeça.

– Sabe o meu nome, mas eu não sei o seu.

– Samantha Donovan, mas toda a gente me trata por Sam – sorriu. – Sou a gerente do hotel.

 

 

«Samantha Donovan?».

Achara que Sam era um homem. Deveria ter sabido que o seu pior inimigo tinha uma filha. Uma filha lindíssima.

Brady tirou o telefone do bolso e procurou o número do irmão, Cade. Era inaceitável não ter todos os dados relativos a um complexo que pretendia adquirir. Não entendia como é que lhes tinha escapado uma informação tão vital.

– Estou?

– Cade, porque é que não me disseste que a Sam Donovan era uma mulher? – seguiu-se um silêncio do outro lado da linha. – Tu também não sabias?

– Não fazia a mais pequena ideia. Estás em Kauai?

– Sim – ainda atónito, Brady não tinha saído do lugar em que ficara quando Samantha havia deixado cair a bomba. – Foi a herdeira em pessoa quem me trouxe à minha suite. Achava que o velho Donovan tinha dois filhos, não um filho e uma filha. Não posso crer.

– Porque é que te levou ao quarto? Não há empregados no hotel?

– Eu também achei estranho. Imagino que ainda não esteja a funcionar tão bem como o Stanley queria – Brady estava satisfeito pelo facto de o seu pior inimigo estar a ficar arruinado. – A Sam justificou a dupla função com um pretexto.

– Sam? – o seu irmão soltou um risinho. – Já a tratas pelo diminutivo? Isso parece-me muito melhor do que ter de falar com o Miles, o seu rígido e arrogante irmão.

– Cade, és um génio. Ligo-te logo – Brady sorriu, satisfeito. Teria de ter arquitectado um plano antes de ligar a Cade.

Seduzir aquela mulher poderia acarretar um certo desafio, mas Brady gostava de desafios. Não teria chegado tão longe se não tivesse corrido riscos.

Não mentira ao dizer a Sam que estava ali em trabalho. Mas não lhe diria que o seu intuito consistia em conseguir informações junto dos empregados do complexo e idealizar um plano para tirar a propriedade das mãos de Stanley Donovan, rapidamente e com efeito surpresa.

Da mesma forma que o seu pai ficara sem o complexo.

Stanley Donovan tentara conseguir Lani Kaimana durante anos, mas tinha esperado até que um cancro do pulmão tirasse a vida ao pai de Brady para agir. Brady ainda não se habituara à ideia de o seu pai ter partido para sempre, mas tinha de seguir em frente. Queria recuperar o mais rápido possível o que lhe tinham tirado.

Mesmo com tempo para o luto, Brady continuava a sentir-se culpado por se concentrar demasiado nos negócios. A sua dedicação ao trabalho fazia com que as pessoas que não o conheciam bem o considerassem frio e desprovido de sentimentos. Mas ele sabia que o seu pai teria esperado que fizesse tudo o que estivesse ao seu alcance para recuperar Lani Kaimana.

Brady não ia permitir que aquela bela propriedade continuasse nas mãos de um impiedoso magnata nem mais um segundo do que o estritamente necessário. Tinha ido ali com o único objectivo de conseguir informação para utilizar contra o império Donovan, e não sairia dali sem consegui-la.

Mas os seus planos iniciais tinham mudado de rumo: ia conseguir toda a informação através de Samantha. A situação estava a melhorar por instantes. A ideia de passar algum tempo com aquela concorrente tão sexy fazia com que o seu coração batesse descompassadamente.

Não tinha premeditado o sítio onde ficaria alojado até chegar a Kauai. Planeara espiar Sam, assumindo que era o filho de Donovan. Agora que sabia que Sam era Samantha, iria jogar em todas as frentes; jantares românticos, passeios pela praia, encontros «acidentais» … e, naturalmente, flores. Todos os romances começavam com algo tão inocente como um ramo de flores frescas.

Seduzir Sam seria um prazer, para ambos. Tinha a certeza de que seduzir Sam estava ao seu alcance. Só tinha de encontrar uma forma e uma razão válida para continuar perto dela. Tinha de obter informação para recuperar o complexo. Ponto final.

Capítulo Dois

 

Brady, uma vez sozinho, observou a «suite nupcial» mais atentamente. A cama era a peça central do quarto, apesar de se encontrar em cima de um estrado situado a um canto. O tecido branco e transparente que estava pendurado no dossel chamava a atenção. Foi sem qualquer esforço que imaginou Sam naquela cama com ele e, pelo que tinha visto na sua expressão, ela também imaginara algo semelhante. Sim, seduzi-la não seria problema, seria um prémio extra.

Com sorte, andaria tão ocupada com as suas recém-adquiridas obrigações que não daria conta que ele se estava a inteirar dos seus assuntos pessoais e profissionais.

Deixando de lado as ideias de sedução por enquanto, Brady percorreu o quarto. O ambiente diáfano do mesmo aumentaria, sem dúvida, o nível de intimidade. Havia um jacuzzi no canto oposto ao da cama, ao lado da porta da casa de banho. A banheira, com capacidade para mais de duas pessoas, era branca e reluzente; as toalhas estavam dobradas simulando cisnes, apoiadas sobre o rebordo de porcelana.

No outro extremo do amplo quarto havia um sofá amarelo pálido, uma secretária de mogno e uma mesa para as refeições. Na parede em frente à porta havia duas portas de vidro com vista para o oceano, de um azul intenso, salpicado por cristas de espuma branca.

Brady dirigiu-se ao vidro, afastou as cortinas de tule branco e saiu para a ampla varanda. Soprava uma brisa suave. O cheiro a maresia e o som das ondas fizeram-no sentir-se em casa. Embora a decoração tivesse mudado desde a última vez que ali estivera, o ambiente romântico do hotel continuava a existir.

Ele tinha crescido numa praia e continuava a carregar no sangue o amor pelo mar. Além disso, sempre imaginara que se tornaria gerente daquela propriedade em Kauai.

A ilha sempre fora calma, um lugar afastado da agitação da sua vida diária em São Francisco. Desejou conseguir algum tempo para desfrutar da areia branca, da brisa e da frescura da água.

Talvez conseguisse convencer Sam a dar um passeio relaxante na praia com ele. Ia exigir muita persuasão da sua parte, mas era um homem paciente. E se conseguisse vê-la de biquíni, a espera teria valido a pena. Imaginá-la tapada só com pequenos triângulos de tecido fê-lo ansiar por dar início ao plano.

Brady regressou ao quarto. Tirou o telemóvel para ver o e-mail. Não havia nada de muito urgente. Marcou o número do escritório, na esperança de falar com a sua secretária pessoal antes de terminar o dia de trabalho.

– Stone & Stone.

– Abby, fico satisfeito por ainda te encontrar aí.

– Estava a preparar-me para sair e o Cade acabou de sair. Em que é que lhe posso ser útil, Brady?