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Editado por Harlequin Ibérica.

Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Núñez de Balboa, 56

28001 Madrid

© 2014 Maggie Cox

© 2015 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Escuta a minha canção, n.º 1629 - Agosto 2015

Título original: A Rule Worth Breaking

Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

I.S.B.N.: 978-84-687-7084-0

Conversão ebook: MT Color & Diseño, S. L.

Sumário

Página de título

Créditos

Sumário

Capítulo 1

Capítulo 2

Capítulo 3

Capítulo 4

Capítulo 5

Capítulo 6

Capítulo 7

Capítulo 8

Capítulo 9

Capítulo 10

Capítulo 11

Capítulo 12

Se gostou deste livro…

Capítulo 1

– O que te parece?

Incapaz de reprimir aquela sensação de deceção que o embargava, Jake Sorenson olhou para o palco e depois para Rick, o seu cúmplice no crime, que não parava de andar de um lado para outro, com umas botas de salto cubano.

As audições não estavam a correr bem.

Rick parou de repente e passou a mão pelo cabelo.

– Perguntas o que me parece? – replicou, olhando para Jake. – Acho que Rosie Rhys-Jones, ou lá como se chama, não é suficientemente boa. Deus sabe como é difícil substituir Marcie, mas Rosie…

– Josie.

– Josie. Não interessa – franzindo o sobrolho, Rick cruzou os braços musculados, antes de continuar. – Estaria muito bem num cruzeiro a entreter pessoas que têm mais dinheiro do que bom gosto, mas não tem estofo para ser a vocalista principal. Isso é um facto. Além disso, nenhuma das cantoras que vimos até agora tem o que faz falta para estar à frente de uma banda tão boa como os Blue Sky. Não achas?

Jake limitou-se a observar o horizonte e a recordar todas as raparigas que tinham passado por ali até ao momento. Não podia negar que Rick tinha razão. Virou-se para o amigo e olhou-o com aqueles olhos azuis que atravessavam uma pessoa. A covinha característica apareceu junto do canto dos lábios.

– Tens razão, claro. Simplesmente, temos de continuar à procura.

Jake nunca dava muitas explicações, a menos que não tivesse outro remédio, mas sabia que a decisão final dependeria dele. Embora Rick estivesse há muito mais tempo do que ele no ramo da música, no auge da sua carreira tinha chegado a ser o produtor com mais sucesso no cenário musical e sabia que Rick valorizava muito a sua experiência, e a sua opinião.

– Não há mais ninguém lá fora?

Bocejando, Jake levantou-se e espreguiçou-se. Esse movimento fez com que a t-shirt subisse um pouco, deixando a descoberto um ventre liso e umas ancas estreitas.

Rick desceu do palco com um salto e foi ao seu encontro.

– Não. A menos que estejam escondidas no cemitério – disse, brincando e fingindo um estremecimento exagerado.

A sua expressão trocista refletia com grande exatidão a sua opinião sobre a ideia de fazer as audições no salão sombrio de uma igreja, no meio da Inglaterra rural. Mas Jake sabia que fazer as coisas dessa forma lhes garantia pelo menos uma certa privacidade, que não seria possível ter em Londres.

A imprensa musical e os tabloides estavam sempre desejosos de saber o que tinha em mãos. Era o homem que conduzira muitos artistas ingleses ao estrelato, mas a sua carreira meteórica fora mutilada por um escândalo destrutivo. Depois disso, deixara a produção e a promoção de bandas de música. Fechara-se em casa e passara muito tempo a lamber as feridas, a pensar na sua vida.

Durante alguns anos, dedicara-se a viajar por todo o mundo como um nómada e, embora tivesse chegado a pensar que jamais voltaria à indústria da música, começara a ouvir e a estudar a música de outras culturas. Fora assim que se apercebera de que não podia deixar a música de lado. Sempre fora a sua grande paixão e assim seria até ao fim. Era algo pelo qual valia a pena viver.

Portanto, ao regressar a casa, tinha decidido voltar às suas origens. Começara por ser o agente de uma banda humilde e, por fim, tornara-se produtor. Isso fora há quinze anos e o círculo fechara-se com os Blue Sky.

Olhando para o relógio, apertou os lábios.

– De qualquer modo, penso que já ouvi o suficiente para saber que ainda não encontrámos a nossa cantora. Paramos por hoje?

Apoiando as mãos nas ancas, Jake olhou para os três membros da banda. Todos esperavam que lhes dissesse o que iam fazer de seguida.

– Os rapazes também já tiveram o suficiente por hoje, portanto, vamos beber uma cerveja e comer qualquer coisa. Podemos recomeçar amanhã, bem cedo. Há uma rapariga de Birmingham, que pode ser uma hipótese. É a vocalista principal de uma banda, que teve uma certa notoriedade na sua cidade natal.

Embora tentasse parecer esperançado, Jake sabia que o seu tom de voz o traía e que deixava antever o que realmente pensava da rapariga de Birmingham. O que procurava, o que todos procuravam, era uma pessoa extraordinária, uma rapariga que se destacasse das outras, que fosse capaz de estar à frente de uma banda que estivera prestes a alcançar o sucesso, antes da saída abrupta de Marcie.

Era uma pena que, de repente, a rapariga tivesse decidido casar com o amor da sua vida e ir produzir uvas na Dordonha, em vez de liderar uma banda rock. Mas o mundo da música era assim. Toda a gente sabia isso. No entanto, às vezes podia haver milagres e Jake sabia que poderia fazê-los. Só tinha de encontrar uma cantora excecional.

De repente, ouviram uma porta a fechar-se bruscamente. Toda a sala vibrou. O som reverberou pelo teto abobadado, como se acabassem de disparar um canhão.

Quem poderia ser?

Jake ficou estupefacto, ao ver a culpada de semelhante estrondo. Era uma jovem alta, magra e morena. Puxava o cinto do impermeável, que ficara entalado nas portas traseiras do salão. Jake levantou o olhar lentamente e descobriu umas botas pretas de camurça, e umas pernas cobertas por uns collants da mesma cor. Parou no joelho por uma fração de segundo. Um pouco de pele branca aparecia por baixo de um buraco do tamanho de uma moeda pequena. Enquanto tentava libertar o cinto, a rapariga emitiu um sussurro, que poderia ser um palavrão.

Jake virou-se parcialmente e viu que Rick sorria. Sabia que não o fazia apenas por a rapariga estar a passar um mau bocado com a porta e o casaco.

Por fim, quando conseguiu libertar o cinto, a rapariga levantou a cabeça e murmurou algumas palavras em tom de desculpa. Ao vê-la de frente, Jake sentiu que o ar lhe fugia dos pulmões, de repente, como se acabassem de lhe dar um murro. Era absolutamente espetacular. Inclusive, àquela distância, podia ver que tinha olhos verde-esmeralda. Eram os olhos mais bonitos que vira em toda a sua vida, mas também tinha maçãs do rosto perfeitamente arredondadas e uns lábios carnudos, da cor das cerejas.

Rick foi o primeiro a recompor-se.

– Olá. Posso ajudá-la? – perguntou com entusiasmo.

– A audição é aqui, não é?

Olhando à sua volta com nervosismo, a rapariga observou os cinco homens que a rodeavam. Havia cadeiras de plástico numa parede, o chão estava coberto de poeira e o teto abobadado tinha o estuque gretado e amarelado. A expressão no seu rosto era de perplexidade, como se ainda não pudesse acreditar que estava ali. Permanecia imóvel, junto da porta.

– Cheguei demasiado tarde? Lamento por não ter podido vir mais cedo, mas tive de fazer um inventário – alisou a saia preta e puxou o casaco, como se tivesse receio de mostrar demasiado.

– Disseste «inventário»? – o sorriso rasgado de Rick tornou-se ainda mais evidente. – Podes fazer-me um inventário quando quiseres, querida.

«Está na hora de assumir o controlo», pensou Jake, impaciente.

A rapariga podia ser muito bonita mas, certamente, seria igual a todas as que tinham passado por ali naquela tarde. Seria uma perda de tempo. Já lhe tinham chegado os quatro dias seguidos de audições.

Além disso, caso fosse pouco, a jovem recordava-lhe uma rapariga com quem namorara no passado, uma rapariga que o abandonara para perseguir o sonho da fama e do dinheiro, que estava disposta a fazer qualquer coisa para atingir os seus objetivos.

No entanto, enquanto a observava, sentiu um desejo repentino a percorrê-lo por dentro. Quase chegou a sentir náuseas e, nesse momento, viu a advertência com clareza. Algo lhe dizia que devia ter cuidado, pois a força sedutora de uma beleza como aquela seria, sem dúvida, quase impossível de resistir.

A ideia de se sentir realmente tentado assustava-o. A tentação nunca era algo simples. Para Jake, não passava de uma fraqueza e sempre tinha gostado de ter o controlo das coisas. Aprendera desde tenra idade a cuidar de si mesmo e a impor barreiras onde mais ninguém as impunha.

– Na verdade, chegou demasiado tarde.

Assim que essas palavras saíram da sua boca, traiu-se. Incapaz de resistir, aproximou-se da jovem e, de algum modo, o desejo de que se fosse embora desvaneceu-se, de repente. O instinto dizia-lhe que aproveitasse a oportunidade de admirar aquela beleza enquanto podia. Afinal, não era todos os dias que se via um autêntico anjo.

– O que queria dizer é que chegou demasiado tarde para as audições de hoje, mas pode voltar amanhã, se realmente lhe interessar. Caso contrário, a única coisa que posso fazer é agradecer pelo interesse e desejar-lhe boa sorte.

– Está a perguntar se realmente me interessa? Se não me interessasse, porque estaria aqui?

Surpreendido com a resposta que a rapariga acabava de lhe dar, Jake suspirou. O seu instinto dizia-lhe que devia proteger-se e a sua mente tentava procurar uma razão legítima para não permitir que fizesse a audição nesse dia.

– Bom, se é esse o caso, então, não se importa de voltar amanhã, pois não? Passámos o dia todo a fazer audições. Começámos muito cedo e devíamos ficar por aqui.

A jovem pareceu hesitar durante alguns segundos. Prendeu uma madeixa de cabelo atrás da orelha mas, ao retirar a mão, o cabelo voltou a soltar-se. Era evidente que não sabia o que fazer.

– Tinha esperança de que pudessem fazer-me a audição esta noite. Não posso vir amanhã.

– Então, talvez não seja assim tão importante para si, não é?

As faces da rapariga tingiram-se de vermelho, mas não de vergonha. Estava bem claro que não gostara do comentário.

Jake, que não queria deixar-se comover pelo rosto angelical, fez o possível para se manter firme.

– Como se chama? – perguntou.

– Caitlin. Caitlin Ryan.

– Bom, Caitlin… – cruzou os braços e não conseguiu evitar olhar para ela de cima a baixo. – Como lhe disse, se realmente lhe interessa fazer a audição, pode voltar amanhã, que é quando nos convém fazê-la. Pode ser às onze e meia?

– Lamento – o olhar verde-esmeralda da jovem acendeu-se, de repente. – Não quero ser um incómodo mas, na verdade, não posso vir amanhã. Uma amiga muito próxima, a gerente da loja onde trabalho, tem de ir ao dentista arrancar um dente do siso e eu sou a única que pode substituí-la.

Jake tentou conter o riso. Tinham-lhe ocorrido muitas desculpas possíveis, mas jamais teria imaginado uma como aquela.

O dente do siso…

Quase podia ouvir a gargalhada de Rick, prestes a escapar-lhe da boca.

«Bolas!», pensou. Seria muito difícil recusar algo a Caitlin Ryan, se continuasse a olhar para ele como uma menina perdida, com aqueles olhos verdes cheios de esperança e deceção, ao mesmo tempo.

– Vá lá… – Rick aproximou-se dele. Os seus traços amáveis adotaram uma expressão persuasiva. – A banda ainda está aqui, portanto, não temos nada a perder.

«De certa forma, a minha prudência», pensou Jake, embora não dissesse nada. Se Caitlin Ryan já parecia um animalzinho triste, sem ter cantado, só Deus sabia como ficaria quando se desculpasse com ela e a aconselhasse a não deixar o emprego.

Suspirando, com impaciência, Jake passou a mão pelo cabelo, sem deixar de olhar para a rapariga.

– Tudo bem – disse, finalmente, resignado. – Dou-lhe dez minutos para mostrar o que sabe fazer – «ou o que não sabe», pensou.

O coração de Caitlin disparou.

«Muito bem. Eu consigo fazê-lo. Cantar é fácil para mim», disse a si mesma.

Avançou e subiu ao palco. Os três membros da banda pegaram nos seus instrumentos sem grande entusiasmo. A quantas cantoras já teriam feito audições?

Caitlin olhou para o nome da banda impresso no bombo. Ao ver que não o conhecia, os seus lábios esboçaram um sorriso. O guitarrista foi o primeiro a apresentar-se. Disse que se chamava Mike e ajudou-a a subir o último degrau da escada de madeira que conduzia ao palco. Tinha um semblante aberto, amigável, muito diferente do homem que a tinha recebido e que já tinha batizado de Capitão Ahab.

Porque se tinha empenhado tanto em ir àquela audição? Porque parecia ser uma boa ideia? O facto de gostar de cantar não significava que tivesse talento suficiente para chegar a viver disso.

– Já agora, eu sou Rick. O homem que te disse que voltasses amanhã é o mandachuva. Não vais despir o casaco?

O loiro que tinha convencido o chefe a dar-lhe uma oportunidade estava junto do palco. Dedicou-lhe um sorriso e piscou-lhe o olho.

O Capitão Ahab permanecia ao fundo da sala, em silêncio, com cara de poucos amigos. No entanto, Caitlin apercebeu-se de que estava a olhar para ela.

«A tua atuação vai ter de ser excecional, se pretendes impressionar-me», parecia querer dizer-lhe.

Mas, quem era ele? Por acaso, seria alguém famoso? Caitlin não podia negar que se sentia intrigada. Parecia ser a pessoa a cargo das audições, mas não lhe dissera o nome.

– Prefiro ficar com ele, se não te importares – disse a Rick. – Tenho um pouco de frio.

Agarrou-se ao tripé do microfone, como se necessitasse de algo sólido a que se agarrar.

Porque vestira aquela saia tão curta?

A amiga Lia dissera-lhe que devia fazer um esforço e transmitir uma boa imagem na audição. Fora por isso que decidira vestir aquela roupa. Mas, por ela, teria vestido calças de ganga e uma t-shirt.

– O que vais cantar? – perguntou Rick.

Caitlin respondeu à pergunta. A canção era considerada um clássico do rock. Tinha um ritmo lento e pulsante, mas era um tema com muita força e sentimento.

– Boa escolha.

Caitlin não conseguiu evitar corar, portanto, virou-se para a banda, para que não pudesse ver o efeito que o seu comentário provocara.

– Concordam com esta canção?

O baterista, um loiro com barba, chamado Steve Bridges, respondeu-lhe com um rufar preciso. O baixista, um escocês corpulento, chamado Keith Ferguson, tocou alguns acordes.

– Vamos fazer rock and roll, certo? O palco é todo teu, querida. Vamos a isso!

«Consigo fazê-lo», disse a si mesma, enquanto esperava que os músicos tocassem a introdução do tema.

Durante alguns segundos, fechou os olhos com força. Se não quisesse perder a coragem, não podia olhar para Darth Vader.

No entanto, assim que a música começou a tocar, o medo desapareceu e um desejo irrefreável de cantar apoderou-se dela. Conhecia aquela canção na perfeição, mas jamais lhes diria que só a tinha cantado no duche e na privacidade do seu quarto.

A sua falta de experiência tê-los-ia assustado, se o tivesse comentado antes de cantar. Reprimindo uma vontade repentina de sorrir, esperou que chegasse a sua entrada, abriu os lábios e começou a cantar.

Uma descarga elétrica percorreu Jake. Os músculos do estômago contraíram-se. Enquanto ouvia aquela voz sensual e aveludada, apercebeu-se de que tinham encontrado uma mina de ouro. Não precisava de esperar até ao fim da canção para saber mas, obviamente, deixou-a acabar.

A voz potente e elegante de Caitlin misturava-se com a interpretação rica da banda. Aquela atuação era simplesmente incrível. Fazia tremer os joelhos.

Os membros da banda trocaram sorrisos discretos e Rick desenhou a palavra «heureca» com os lábios, ao mesmo tempo que se virava para Jake, para levantar o polegar. Nenhuma das vozes que tinha ouvido durante aqueles quatro dias se aproximava do talento extraordinário de Caitlin Ryan. Na verdade, há mais de dois anos que não ouvia ninguém a cantar daquela maneira. Era algo inato nela. Saía-lhe da alma.

Maravilhado, Jake assentia com a cabeça, enquanto a observava. O corpo dela mexia-se de forma natural e sensual, ao ritmo da música. De repente, sentiu que voltava a entusiasmar-se com a música. Estava entusiasmado, emocionado e, quando se sentia assim, era capaz de trabalhar sem descanso durante vinte e quatro horas seguidas, se necessário, para conseguir os seus propósitos.

A partir daquele momento, trabalharia sem parar para levar a banda ao topo. Estava disposto a isso pela primeira vez, em muito tempo.

Quando os últimos acordes da música se esbateram, Caitlin suspirou de alívio e largou o microfone.

Atrás dela, Steve Bridges assobiou com força.

– Isto foi incrível. Não poderia fazer melhor.

Caitlin sentiu um calor repentino nas faces, ao ouvir o elogio. Os dois homens que tinham estado a observá-la durante a atuação começaram a andar para o palco.

– Em que outras bandas cantou? – perguntou Jake.

Enquanto contemplava aqueles olhos azuis, gelados, Caitlin sentiu que o coração disparava.

– Nunca… Nunca cantei noutras bandas – admitiu.